domingo, 27 de novembro de 2011

Cores de plástico

Flores. Flores no aquário. Flores de várias cores. Cores entre corais. Flores de mentira. Corais entre flores. Flores de papel. Corais coloridos. Bordas emboloradas. Não, flores não. Rosas. Rosas que não eram rosas. Rosas mentirosas. Rosas negras e inodoras. Corais de plástico. Rosas no aquário.
Origamis. Detalhados e delicados. Secos e esquecidos entre quatro bordas de vidro. Quadro até poético. O verde-branco-preto da paisagem protegido da ação do tempo. Quase como um templo. Rosas que não murcham. Não fazia o menor sentido. Quanta babaquice.
Física, exercícios de Física. Folhas arrancadas. Grafite e resquício de borracha. Bolacha recheada. Origamis. Origamis e mais origamis. O tempo passa. O tédio não. Folhas que não fazem fotossíntese. Celulose e látex. Mais origamis. O tédio passa. O tempo também. Rosas de folhas. Várias folhas. Flor que não floresce. Rosas várias. Flor e não folia. O tempo passa. Não dentro do templo. Templo de flores. Flores de plástico? Não, não morrem. Nem as de papel.

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