A menina então, cheia de dúvidas, se dirigiu à pequena porta, que dava entrada para um longo corredor de agonias.
Porém, ainda em angústia, não estava sozinha. Aliviava as suas aflições alma caridosa que a acompanhava.
Logo foi atendida, mas sempre direcionada a uma sala, e outra sala, e outra sala. "É só aguardar", diziam. E ela aguardava. O que mais faria?
Após imenso e indiscreto questionário, se dirigiu a outra sala, onde lhe colheram o sangue com agulha também indiscreta. Não fez sequer qualquer espécie de careta. E logo foi mandada a outra sala.
Aguardou mais um pouco, um pouco mais aflita. Chamaram-lhe o nome e ela foi saber o veredito.
Enquanto isso, a alma caridosa não fazia nada além de esperar, naquela débil sala amarela.
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